O Concreto Celular, executado pela Faial Engenharia no Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais foi estipulado ainda em fase de projeto para aliviar a carga e aumentar o isolamento termo acústico de algumas áreas do projeto Sirius.
Foram lançados 700 metros cúbicos de concreto celular com densidade de 400 kg/m³, sendo basicamente uma argamassa com microbolhas de ar incorporadas. Para efeito de comparação, o concreto convencional tem uma densidade aproximada de 2.500 kg/m³.
Essa obra trouxe tecnologia de ponta desde a estrutura ao acabamento, por se tratar de uma construção com riscos altíssimos e um elevado grau de segurança química para seu perfeito funcionamento.
“Sua construção começou em 2014 no governo Dilma Rousseff e foi inaugurado em 14 de novembro de 2018 pelo então presidente Michel Temer. O Sirius é o segundo acelerador de partículas brasileiro.”
“O Sirius, a nova fonte de luz sincrotron do Brasil, foi inaugurado oficialmente pelo então presidente Michel Temer e o ministro de Ciência e Tecnologia, Gilberto Kassab no CNPEM (Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais), em Campinas. Orçado em R$ 1,8 bilhão, é o projeto mais grandioso e tecnologicamente complexo da ciência brasileira. Até agora, cerca de R$ 1,12 bilhão foram repassados para o projeto, sendo R$ 282 milhões em 2018.
Por fora, parece um disco voador, do tamanho do estádio do Maracanã. Por dentro, a sensação é de estar caminhando em outro mundo, na fronteira da tecnologia, cercado de inovação por todos os lados. E o mais incrível: quase tudo feito por aqui mesmo, projetado por cientistas brasileiros, desenvolvido por empresas nacionais e construído – a muito custo – no período de maior aperto financeiro da ciência nacional.
Possui quatro laboratórios referências mundiais e abertos à comunidade científica e empresarial. O Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS) opera a única fonte de luz Síncrotron da América Latina e está, nesse momento, construindo Sirius, o novo acelerador brasileiro, de quarta geração, para análise dos mais diversos tipos de materiais, orgânicos e inorgânicos; o Laboratório Nacional de Biociências (LNBio) desenvolve pesquisas em áreas de fronteira da Biociência, com foco em biotecnologia e fármacos; o Laboratório Nacional de Biorrenováveis (LNBR) pesquisa soluções biotecnológicas para o desenvolvimento sustentável de biocombustíveis avançados, bioquímicos e biomateriais, empregando a biomassa e a biodiversidade brasileira; e o Laboratório Nacional de Nanotecnologia (LNNano) realiza pesquisas com materiais avançados, com grande potencial econômico para o país.”
O Concreto Celular no Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais tinha as seguintes características:
FONTES:
https://cnpem.br/
https://cnpem.br/brasil-inaugura-o-sirius-um-dos-mais-modernos-aceleradores-de-eletrons
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