Projetos detalhados, uso de materiais adequados e mão de obra treinada, além da obediência às normas técnicas vigentes, são essenciais para evitar manifestações patológicas. Com relação às falhas de execução, o controle tecnológico do concreto e boas práticas de concretagem ajudam a evitar problemas como eflorescências e ninhos de concretagem. Mas só isso não basta. Segundo Daher, é necessário que haja uma gestão tecnológica das estruturas de concreto, que se inicia na fase de projeto, durante as especificações. “Junto com os demais projetistas, o engenheiro especialista em tecnologia do concreto deve participar das especificações do produto visando a maior vida útil possível, definindo não somente um controle de execução, mas também o plano de inspeções periódicas e de manutenções preventivas”, diz o engenheiro.
Há vários métodos para diagnosticar manifestações patológicas em estruturas de concreto, desde ensaios destrutivos até ensaios não destrutivos. Também há múltiplas soluções capazes de corrigir problemas. Os reparos estruturais são indicados para corrigir falhas que ainda não afetaram as propriedades mecânicas da estrutura. Os reparos superficiais podem ser feitos com a retirada do concreto contaminado, tratamento das armaduras, estucamento de argamassas poliméricas, pinturas hidrofóbicas, epoxídicas ou poliméricas, entre outras técnicas. Para os reparos profundos é usual trabalhar com graute no lugar de argamassas poliméricas, além de injeções de poliuretano para estancar grandes percolações de água. Sempre que ocorrer algum evento inesperado, como acidentes e vendavais, a estrutura deverá passar por uma inspeção extraordinária para verificar possíveis danos Luís Otávio Rosa “Os reforços são utilizados quando a capacidade estrutural foi afetada ou o tipo de carregamento foi alterado”, explica Daher. Ele conta que as técnicas de reforço mais usuais são o emprego de aumento de seção dos elementos estruturais, o uso de chapas e perfis metálicos, aplicação de fibras de carbono e de protensões externas, entre outras soluções.
Em pontes e viadutos, as patologias mais comuns são a corrosão de armaduras e a resistência mecânica insuficiente, além de fissuras, desplacamento e desagregação do concreto. Para evitar esses problemas, além de boas práticas de projeto e execução, um aspecto crítico é garantir as condições e parâmetros adotados na concepção ao longo da vida útil da estrutura. É fundamental, por exemplo, evitar as sobrecargas de veículos. “Além disso, os componentes precisam estar em pleno funcionamento, como os sistemas de drenagem”, diz o engenheiro Luís Otávio Rosa, coordenador da Câmara de Perícias do Ibape-SP. Para evitar esses problemas, além de boas práticas de projeto e execução, um aspecto crítico é garantir as condições e parâmetros adotados na concepção ao longo da vida útil da estrutura. É fundamental, por exemplo, evitar as sobrecargas de veículos. “Além disso, os componentes precisam estar em pleno funcionamento, como os sistemas de drenagem”, diz o engenheiro Luís Otávio Rosa, coordenador da Câmara de Perícias do Ibape-SP. A ABNT NBR 9452 estabelece que a inspeção rotineira visual em pontes, viadutos e passarelas de concreto deve acontecer a cada 12 meses. A análise precisa ser mais completa a cada cinco anos, com o uso de equipamentos e instrumentos de medição. “Sempre que ocorrer algum evento inesperado, como acidentes e vendavais, a estrutura deverá passar por uma inspeção extraordinária para verificar possíveis danos”, conclui Rosa.
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